Solanum seaforthianum Andr.




Nome Científico: Solanum seaforthianum Andr.
Nomes Populares: Trepadeira-Doce-Amarga
Sinonímia: Solanum venustum Kunth
Família: Solanaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Iluminação: Pleno sol
Solo: Fértil, rico em matéria orgânica
Temperatura: Quente e Frio
Rega: Frequentes
Ciclo de Vida: Perene
Multiplicação: Sementes
Pragas: É bastante atacada pelo Phyrdenus divergens Germ., vulgarmente conhecido como “broca do tomateiro
Curiosidade: Na Bahia é conhecida como Maria-preta, na Itália Corallina, em Portugal Uva-de-cão.

A Solanum seaforthianum Andr. pertencente a família botânica Solanaceae. é uma bela espécie trepadeira que ficou conhecida popularmente em todo o Brasil como Trepadeira-Doce-Amarga.
Planta semi-herbácea, ramificada, de crescimento moderado, originária da América do Sul, com florescimento e frutificação muito ornamentais. De ramos longos, flexíveis, finos, esverdeados com folhas com vários recortes, a bela trepadeira ganhou espaço nos jardins brasileiros.
Suas inflorescências são laterais e terminais pendentes, com numerosas flores azul-arroxeadas, formadas na Primavera e Verão, com frutos quase esféricos de cor avermelhada.
Deve ser cultivada em sol pleno tutorada por suportes, grades, cercas ou pórticos. A espécie se desenvolve em climas mais amenos ou frios, como também em regiões com clima quente.
Multiplica-se por sementes.
Os frutos da Solanum seaforthianum Andr antigamente eram tido como venenosos, atualmente são reconhecidos como sendo inofensivos, as suas folhas com efeitos calmantes e resolutivos são usadas em cataplasma, porém devem ser evitadas no alimento para o gado, já seus ramos são reconhecidos pela sua grande flexibilidade, servem para substituir o vime em várias obras trançadas, geralmente de forma doméstica.
As raízes desta bela espécie se tornaram mundialmente famosas porque constituíam a base do famoso “elixir de amor”, tão celebrizado como ridicularizado na literatura e no teatro. Se atribuía ao elixir a fama de tornar apaixonado aqueles que o consumiam durante determinado tempo, fato que jamais ficou devidamente comprovado. A fama da planta tornou-se motivo para diversas peças de teatro, entre as mais famosas, na brilhante partitura da ópera “Elisir d’amore”, do grande compositor Donizetti.

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