Howea forsteriana
Nome Científico: Howea forsteriana
Sinonímia: Denea forsteriana, Kentia forsteriana, Grisebachia forsteriana
Nomes Populares: Kentia, Palmeira-kentia, Palmeira-quência, Palma-do-paraíso
Família: Arecaceae
Categoria: Árvores, Palmeiras
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Austrália, Oceania
Altura: acima de 12 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Multiplicação: Sementes
Solo: Fértil, enriquecido com matéria orgânica
Regas: Periódicas, mas sem encharcamentos
Curiosidade: Muito valorizada para cultivo em ambientes internos, principalmente pela resistência e crescimento lento.
A elegante palmeira Howea forsteriana da família botânica Arecaceae é originária da Austrália e Oceania, principalmente encontrada na Ilha de Lord Howe, na Austrália. No Brasil ficou conhecida popularmente como Palmeira kentia.
A bela espécie possui folhagem e frutificação muito ornamentais, valorizando a decoração do jardim e os projetos paisagísticos onde é empregada, com muito requinte e elegância. É tolerante a diversos tipos de climas e se adapta com perfeição a ambientes internos e com pouca luminosidade. O caule possui a base ligeiramente engrossada e, de acordo com a luminosidade, pode ser verde (crescendo à sombra), ou cinzento (crescendo sob sol), chegando ao diâmetro de 15 cm, com anéis (cicatrizes resultantes da queda das folhas) bem marcados. As mudas cultivadas à sombra tem anéis mais separados daquelas que crescem sob o sol. Para ambientes internos onde se busca um diferencial de tropicalidade, a Kentia é sempre a melhor opção, mesmo que seja ambientes com pouca luminosidade ou com uso de ar condicionado.
A espécie possui belas folhas pinadas e com longos folíolos lineares e pendentes. Floresce anualmente durante a Primavera e Verão com inflorescências que se ramificam em espigas, com flores branco-creme de ambos os sexos. Os frutos ovais da Kentia se formam inicialmente de verde a alaranjado e gradativamente adquire a cor vermelho bem escura, com maturação muito lenta, podendo levar de três a quatro anos para se completar.
Por caso do seu crescimento muito lento, a Kentia se torna uma planta muito valorizada financeiramente, já que para atingir um tamanho razoável para venda demora muito tempo e demanda muitos cuidados.
No paisagismo a kentia pode ser utilizada isolada ou em grupos, é utilizada como ponto focal ou destaque, em pátios, próximo a piscinas e lagos, ou como bordadura ao longo de caminhos e acessos para automóveis.
Deve ser cultivada em solo fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica e sol pleno desde que não seja planta jovem, com menos de cinco anos de idade. A kentia depois de adulta consegue suportar pequenos períodos de estiagem e adapta a diferentes tipos de clima, inclusive sendo uma das poucas palmeiras que toleram por algumas horas o frio intenso de até -5°C, já geadas intensas ou neve danificam irreversivelmente suas folhas e podem inclusive matar a planta.
A Kentia prefere regas freqüentes mas sem encharcamentos, pois é suscetível a podridões e ataques de fungos. Mesmo sendo resistente à salinidade das regiões litorâneas, a Kentia pode sofrer com a ação de ventos fortes pois danificam suas folhas.
A multiplicação da espécie acontece por meio de sementes que devem ser colhidas de frutos totalmente maduros e plantadas imediatamente. A germinação é muito irregular e pode levar de dois meses até três anos para acontecer. A quebra de dormência em água quente melhora as taxas de germinação.
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