Gynura aurantiaca
Nome Científico: Gynura aurantiaca
Sinonímia: Cacalia aurantiaca, Gynura sarmentosa, Gynura procumbens
Nomes Populares: Veludo-roxo, Ginura, Planta-veludo, Paixão-roxa
Família: Asteraceae
Categoria: Folhagens
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Indonésia, Java
Altura: 0.6 a 0.9 metros
Luminosidade: Meia Sombra
Ciclo de Vida: Bienal, Perene
Multiplicação: Estaquia
A trepadeira Gynura aurantiaca pertencente a família Asteraceae ficou conhecida popularmente como veludo-roxo e conquistou muitos admiradores por sua beleza bem ornamental, composta por uma folhagem exuberante e muitas flores amarelas.
Originária da Indonésia a bela espécie de delicadas folhas que vão do verde ao roxo, com aspecto aveludado ganharam o mundo, sendo muito cultivada em grandes varandas e ambientes interiores de boa iluminação.
São ainda elípticas a ovaladas, por vezes lobadas, brilhantes, com margens denteadas, suculentas e acuminadas. O Veludo-roxo floresce geralmente após o primeiro ano de seu plantio, geralmente no verão, onde suas inflorescências do tipo capítulo surgem, pequenas, de cor amarelo ouro e malcheirosas. Após a floração surgem os frutos, que são do tipo aquênio, com pelos brancos, à semelhança do dente-de-leão (Taraxacum officinale).
A bela trepadeira se deixada crescer livremente, acaba por perder seu principal atrativo ornamental, ou seja, seu brilho arroxeado nas folhas, sendo necessário a poda regular para que permaneça com o porte controlado e viçoso. Para obter um efeito mais cheio e imponente mais rápido pode-se plantar de três a cinco mudas juntas no mesmo vaso.
Seu cultivo fica mais ornamental quando esta em vasos suspensos ou pendentes, mas também pode-se oferecer ao Veludo-roxo treliças delicadas, para que o seu caule volúvel suba. No jardim, seu uso deve evidenciar sua bela cor e textura, criando contrastes interessantes, ou simplesmente somando com outras espécies também pilosas ou arroxeadas.
Deve ser cultivada sob meia sombra, em solo fértil, levemente ácido, enriquecido com matéria orgânica e irrigado frequentemente. Resguarde a planta do sol forte do meio dia. Se as folhas se tornarem mais verdes do que lilases, procure colocar a planta em local mais iluminado. Ao irrigar, evite molhar as folhas, o que pode provocar pontos marrons. Reduza as regas no inverno para evitar apodrecimento do sistema radicular. Efetue o beliscamento nas mudas novas e nas plantas em desenvolvimento, para estimular um crescimento mais denso e atraente. Se não gostar das flores, ou do seu aroma, remova os botões por beliscamento também. Esse procedimento também ajuda a retardar o envelhecimento da planta. Após a floração a planta tende a decair, por este motivo, aproveite as podas para propagar a planta e assim ter sempre novas mudas para reposição das plantas velhas. Multiplica-se por estaquia de ramos e ponteiros.
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